Prostrado numa cama, sem ânimo de vida e pesando alarmantes 50 kg, Reinaldo Rineli, sertanejo de Petrolina, não parece mais àquele radialista, que nos anos 1970 despontou na cidade com sua voz e um talento nato para levar alegria aos ouvintes todas as manhãs.
Morou muito tempo com sua mãe na casa de Seu Zé Borges, comerciante conhecido em Petrolina. Mas foi no Grande Recife onde Rineli estabeleceu-se como radialista. Lá, ele virou Reinaldo Belo, o “véio de Petrolina”, como muitos carinhosamente o chamam até hoje.
Sendo um ferrenho defensor das suas origens, foi evocado por Magno Martins, outro medalhão do radicalismo, como a “viva cultura do Sertão” que adentrava “os lares urbanos” do Recife. E embora tenha voltado a trabalhar na sua terra natal na década de 1990, foi lá que fez amizades e ajudou a lançar vários colegas no concorrido mundo do rádio.
Hoje, o grande comunicador se encontra no estágio mais agudo da depressão – a doença deste século que não distingue sexo, cor, raça, nível escolar, idade ou status social – precisando urgentemente da torcida, do olhar de clemência e da ação dos seus admiradores.
Portanto, a equipe do Blog se junta a essa mobilização por todo estado para que Belo possa voltar a sonhar e se encantar com as inúmeras possibilidades que vislumbram o Horizonte. E que em breve esteja de volta animando as manhãs de rádio do Recife.
Contato da família Nádja: (81) 99123-9300
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